IPSEMG.
Cobrança por serviços é criticada por contribuintes
RAPHAEL RAMOS
A Associação dos Contribuintes do Instituto de Previdência de Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) acredita que a maioria dos servidores na ativa, aposentados e pensionistas contribuintes não tem condição de arcar com uma cobrança de consultas, exames e procedimentos médicos, em estudo pelo órgão atualmente. Segundo estimativa da associação, 60% dos 445.885 servidores contribuintes da previdência recebem até R$ 850 e não conseguiriam pagar a mais pelos serviços. Atualmente, eles já pagam o mínimo de R$ 30 ou 3,2% do salário.
A assessoria do Ipsemg informou que não há uma definição dos valores a serem cobrados e que um estudo sobre a medida será feito a partir do próximo mês. Em agosto, a mudança deverá ser discutida com os próprios contribuintes. Se aprovada, deverá ser implantada no ano que vem.
Segundo o presidente da associação dos contribuintes, Moisés Melo, o Ipsemg não está preocupado com o atendimento. "O instituto não apresentou proposta de melhoria. Eles só querem buscar arrecadação".
A crítica é rebatida pelo Ipsemg, que informa que a coparticipação com as despesas de saúde teria apenas o objetivo de regular o atendimento. Enquanto acontece a discussão, os servidores vivem a expectativa de ter que arcar com mais gastos no atendimento à saúde. É o caso da pensionista Valéria Rodrigues, 47. Diabética e portadora de fibromialgia - que provoca dor pelo corpo, fadiga, indisposição e distúrbios do sono -, ela tem como única fonte de renda os R$ 730 que recebe de pensão.
"Tenho que ir ao médico ao menos duas vezes ao mês. Se tiver ainda mais gastos com isso, não sei como vou sobreviver". Ela contou que paga R$ 380 de aluguel e R$ 200 em remédios por mês.
De acordo com o deputado Adelmo Leão (PT), membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa mineira, o Ipsemg enfrenta dificuldades financeiras e tem que se reestruturar para sobreviver. "É preciso encontrar uma medida para atender os servidores ".
A assessoria do Ipsemg informou que não há uma definição dos valores a serem cobrados e que um estudo sobre a medida será feito a partir do próximo mês. Em agosto, a mudança deverá ser discutida com os próprios contribuintes. Se aprovada, deverá ser implantada no ano que vem.
Segundo o presidente da associação dos contribuintes, Moisés Melo, o Ipsemg não está preocupado com o atendimento. "O instituto não apresentou proposta de melhoria. Eles só querem buscar arrecadação".
A crítica é rebatida pelo Ipsemg, que informa que a coparticipação com as despesas de saúde teria apenas o objetivo de regular o atendimento. Enquanto acontece a discussão, os servidores vivem a expectativa de ter que arcar com mais gastos no atendimento à saúde. É o caso da pensionista Valéria Rodrigues, 47. Diabética e portadora de fibromialgia - que provoca dor pelo corpo, fadiga, indisposição e distúrbios do sono -, ela tem como única fonte de renda os R$ 730 que recebe de pensão.
"Tenho que ir ao médico ao menos duas vezes ao mês. Se tiver ainda mais gastos com isso, não sei como vou sobreviver". Ela contou que paga R$ 380 de aluguel e R$ 200 em remédios por mês.
De acordo com o deputado Adelmo Leão (PT), membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa mineira, o Ipsemg enfrenta dificuldades financeiras e tem que se reestruturar para sobreviver. "É preciso encontrar uma medida para atender os servidores ".
Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=203541,OTE. Acesso em 16/05/12, às 18h20min.
Nenhum comentário:
Postar um comentário