segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A DESTRUIÇÃO DA CARREIRA

A 5a. reunião da Comissão Tripartite aconteceu nesta segunda-feira, dia 31/10, de 16:30 as 18:15 h. Participaram da reunião:
- Representando o Governo do Estado: Danilo de Castro (Secretário de Estado de Governo), Maria Ceres (Secretária de Estado Adjunta da Educação), Renata Vilena (Secretária de Estado de Planejamento e Gestão).
- Representando o Poder Legislativo: Adalclever, Ivair Nogueira, Paulo Lamac, Pompilio, Antônio Júlio, João Leite, Cássio Soares e Sebastião Costa.
- Representando a categoria: comissão de negociação - Beatriz Cerqueira, Marilda Abreu, Feliciana Saldanha, Lecioni Pereira.
NÃO ACREDITEI NA PROPOSTA QUE O GOVERNO APRESENTOU. ESTABELECER UMA RELAÇÃO DE RESPEITO E DIÁLOGO PARECE MUITO DIFÍCIL PARA ESTE GOVERNO.
No dia 27/09, o Secretário de Estado de Governo Danilo de Castro assinou um documento com o seguinte conteúdo:
"Reiterado a plena disposição de permanente dialógo com a categoria dos professores estaduais, o governo reafirma sua disposição ao entendimento de modo a permitir o retorno pleno da normalidade da rede pública estadual. Para tanto, garante o Sindicato a participação em comissão de negociação, com a presença de 6 parlamentares, além dos representantes do Poder Executivo e do sindicato, com o objetivo de aprimorar e reposicionar na tabela salarial da carreira da educação (em ambas as suas atuais formas de remuneração), com impactos salariais desdobrados de 2012 até 2015, desde que o movimento cesse de imediato."
Fizemos a nossa parte no que foi acordado. Mas o Governo ao apresentar sua proposta na reunião realizada hoje, não cumpriu a sua parte: o acordo é na tabela salarial da carreira da educação, ou seja, na tabela e não em nova tabela ou em nova carreira. "Carreira da educação" não é apenas profissionais do magistério. Seria cômico se não fosse trágico para toda a educação mineira.
O documento foi assinado pelo Secretário de Estado de Governo Danilo de Castro e teve como testemunhas os deputados estaduais: Antônio Júlio, Adalclever Lopes, Rogério Correia, Luiz Humberto, Pompilio, e outros deputados.
A tabela apresentada pelo governo é uma nova tabela com as seguintes regras:
- Cinco níveis sendo a diferença entre cada um deles de 5% e a diferença de 1% entre os graus;
- Nível com 7 graus
- Valores das tabelas:
Professor de Educação Básica
Ensino Médio:
Grau A: R$712,20; B: R$ 719,32; C: R$ 726,52; D: R$ 733,78; E: R$ 741,12
Superior licenciatura Curta:
Grau A: R$747,81; B: R$755,29; C: R$ 762,84; D: R$ 770,47; E: R$778,17
Superior licenciatura plena:
Grau A: R$ 785,20; B: 793,05; C: R$ 800,98; D: R$ 808,99; E: R$ 817,08
Superior/Pós graduação lato sensu:
Grau A: R$ 824,46; B: R$ 832,71; C: R$ 841,03; D: R$ 849,44; E: R$ 857,94
Mestrado
Grau A: R$ 865,68; B: R$ 874,34; C: R$ 883,08; D: R$ 891,91; E: R$900,83
Doutorado:
Grau A: R$908,97; B: R$ 918,06; C: R$ 927,24; D: R$936,51; E: R$ 945,88

A tabela para especialista segue a mesma lógica, os mesmos valores começando pelo nível superior.

Em síntese, o atual Governo continua com a idéia de destruir a carreira que seu antecessor criou.
Neste momento os eletricitários começam campanha salarial, a Polícia Civil retorma a sua mobilização, os trabalhadores da saúde farão mobilização ainda em novembro e a suspensão da nossa greve possibilitou que a categoria receba o salário no início de novembro. O projeto de lei sobre política remuneratória em tramitação na Assembleia Legislativa, congela os salários das categorias, o que atingi quem ficou no subsídio.
Em várias regiões do Estado, o que foi acertado com a Secretaria de Estado da Educação não foi implementado.
E o prêmio por produtividade continua sem data para pagamento.
De fato, pelas nossas condições objetivas, era necessário suspender a greve no dia 27/09, mas não achei que o Governo nos daria um Piso sem pressão. Claro que também não achei que iriam desrespeitar o que acordaram com uma proposta tão absurda. Mas também acho que continuamos com poder de pressão. O Simave está marcado para novembro, o ano letivo ainda pode não terminar ou não começar...

Esta "pedra" eu já havia cantado... Lastimável!


 Pompilio L. Canavez 

A diferença de apenas 1% entre os graus na carreira é inaceitável para o Sindiute.
»
 Pompilio L. Canavez 

Governo não apresentou números comprovando os impactos financeiros alegados. Nova reunião 2ª feira para apresentação destes números.
 Pompilio L. Canavez 

Proposta do governo prevê interstício de 5% entre níveis e 1% por grau no vencimento básico, começando com R$712,20.


Proposta do Governo na mesa de negociações não respeita acordo.Piso é proposto em outro plano de carreira, alterando de 22 p/5% promoções.


Proposta Gov. tbém diminui de 3 p/ 1% mudança nas letras.Alterar carreira não está no acordo.Bia repudia pelo Sindute e cobra acordo greve.


Acesso em 31/10/11, às 18h25min
SEGUNDA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2011, 19:32 HS

Sind-UTE questiona proposta do governo sobre Piso Salarial da Educação



Nesta segunda-feira, 31/10, foi realizada na Cidade Administrativa do Estado a 5ª reunião da Comissão Tripartite, formada por integrantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Governo do Estado e deputados estaduais, entre eles Paulo Lamac e Pompílio Canavez que hoje representaram a bancada do PT nas negociações.
Contrariando todas as justas reivindicações dos professores da rede estadual de ensino, o Governo não apresentou uma proposta convincente de pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional às oito carreiras, respeitando formação e tempo de serviço para os trabalhadores/as em educação, conforme prevê a lei federal 11.738/08 e a lei estadual 15293/04.
De acordo com o executivo estadual, o impacto financeiro da proposta apresentada por ele seria de R$ 1 bilhão. O governo informou ainda da necessidade de escalonamento do pagamento até 2015, já que alega não conseguir implementar a proposta em janeiro de 2012 por falta de recursos.
A coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, e demais lideranças do sindicato, questionaram esse “impacto financeiro” e repudiaram a nova proposta que não atende ao acordo de greve firmado entre as partes após o fim da paralisação de 112 dias da categoria.
A proposta do governo prevê interstício de 5% entre níveis e 1% por grau no vencimento básico, começando com o salário de R$712,20. A reivindicação do Sind-UTE é a de que se mantenham os percentuais vigentes hoje, quais sejam os de 22% e 3%, respectivamente.
O deputado Rogério Correia espera que essa proposta apresentada pelo Estado seja apenas inicial. Ele pretende reunir deputados e sindicalistas para a elaboração de uma contraproposta antes da próxima reunião da comissão Tripartite agendada para o dia 07/11, às 15h, na Seplag. “Vamos pressionar o governo para a aprovação do plano original da carreira, mas é preciso que os trabalhadores e trabalhadoras da Educação se mantenham mobilizados”, disse Rogério.
Na Assembleia Legislativa, Rogério e demais deputados da oposição estarão vigilantes, obstruindo a aprovação do Projeto de Lei apresentado pelo governo até que haja um acordo real que atenda às justas reivindicações da categoria.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sem novas postagens, até que haja algo novo a dizer!

Não gosto de ser repetitiva. E como não havia (e não há)  nada de novo a dizer, calei-me durante estes últimos dias. E vou continuar calada, até que novidades surjam. Andam me perguntando sobre a volta ao "suicídio". Não posso ser responsável pela decisão de cada um desses que me procuram, pois quando a situação envolve dinheiro, ninguém quer sair perdendo. Todos somos capazes de analisar a questão e tomar nossa própria decisão. A Lei nos é favorável, confio no cumprimento dela. Eu não tenho dúvida de que o VB é a melhor opção. Vamos aguardar, embora já estejamos cansados com tanta morosidade. Segunda-feira haverá nova rodada de negociação. Espero algo novo. Do "velho", já cansei de falar. 

Até breve, com boas-novas!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

4a. Reunião da Comissão Tripartite


A 4a. reunião da Comissão Tripartite aconteceu nesta segunda-feira, dia 24/10, de 16:30 as 18:15 h.Participaram da reunião:
- Representando o Governo do Estado: Danilo de Castro (Secretário de Estado de Governo),(Secretária de Estado Adjunta da Educação), representante da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
- Representando o Poder Legislativo: Adalclever, Rogério Correia, Pompilio, Antônio Júlio, João Leite, Cássio Soares, Sebastião Costa, Duarte Bechir.
- Representando a categoria: comissão de negociação - Beatriz Cerqueira, Marilda Abreu, Feliciana Saldanha, Lecioni Pereira.

SÍNTESE DA REUNIÃO
O Sind-UTE apresentou aos deputados e representantes do Governo do Estado toda a argumentação que embasa a posição da entidade de que o Piso Salarial deve atingir as 8 carreiras da educação da rede estadual: Constituição Federal, Acórdão da ADI 4.167, Legislação Federal, Legislação Estadual.
A Secretaria de Estado da Educação apresentou um Paracer da Advocacia Geral do Estado argumentando que a Lei Federal 11.738/08 é posterior à Lei Estadual 15.293/04 e, por isso, continua sustentando que o Piso Salarial é para professor e especialista.
Toda a reunião ficou neste debate e não se chegou a nenhum consenso porque o Governo, apesar de toda a legislação, continuou defendendo que o Piso salarial é apenas para professor e especialista. O sindicato, a luz da legislação, continuou defendendo o Piso para todas as carreiras da educação. Não é meramente uma questão reivindicatória, mas é a Lei que determina quem exerce a função de suporte pedagógico à docência.
Para a próxima reunião, o governo apresentará o impacto do Piso Salarial. O encaminhamento dos deputados estaduais é de que o Governo apresente o impacto também para todas as carreiras.
Alguns deputados se manifestaram a favor da postura da Secretaria de Estado da Educação.
Sabemos que pareceres são formulados de acordo com a conveniência de quem os solicita.
Um dos elementos para suspensão da greve foi o reconhecimentos do Piso as carreiras da educação.

IPSEMG
Durante a reunião com a Secretaria de Estado da Educação, realizada no dia 19/10, o Sind-UTE apresentou a situação dos servidores que em função da greve estão com o atendimento do Ipsemg suspenso. A Secretária se comprometeu a discutir esta questão e apresentar uma solução na reunião desta segunda-feira. No entanto, após a reunião apuramos que o problema é bem maior e não se restringe aos servidores que fizeram a greve. A suspensão do atendimento atinge os servidores indiscriminadamente. O Hospital Regional de Uberlândia (Madrecor) não está fazendo nenhum procedimento médico. A alegação é de que não há repasse de recursos por parte do Ipsemg e diminuiu os valores da tabela. Quanto à questão do atendimento de quem fez a greve, o governo não teve resposta. Quanto ao problema de atendimento também não teve resposta. De acordo com o Secretário de Governo Danilo de Castro, o Governo nos dará retorno até amanhã, dia 25/10/11.

Prêmio por produtividade
Novamente questionamos o Governo a respeito da data para o pagamento do prêmio por produtividade, que permanece sem data.

Prazo de opção
Uma vez que até esta reunião a Comissão não avançou à apresentação da tabela final do Piso Salarial, não se justifica o prazo final de 31/10 para retornar ao subsídio. Nenhum prazo deve finalizar sem que a categoria tenha a correta tabela do Piso Salarial. Por isso solicitamos ao Governo a prorrogação deste prazo. O Governo dará retorno ainda esta semana.
Próxima reunião: 31/10
Acesso: 24/10/2011, às 20h02min.

Governo de Minas não apresenta proposta para implantação do piso nacional da Educação

SEGUNDA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2011, 19:30 HS
Realizada nesta segunda-feira, 24/10, na Cidade Administrativa,  a reunião da Comissão Tripartite (deputados estaduais da oposição e da situação, Sind-UTE/MG e Governo estadual) não apresentou nenhum avanço a respeito da implantação do Piso Salarial Nacional da Educação no Estado.
O deputado Rogério Correia considerou muito ruim o resultado do diálogo com o executivo,  representado na reunião apenas pelo secretário de Governo, Danilo de Castro, e pela secretária adjunta de Educação,  Maria Ceres Pimenta Spinola Castro.
Segundo o deputado, a discussão girou em torno de quem pertence às carreiras da Educação. “Além de não apresentar propostas concretas, o governo defendeu carreira restrita a professores e especialistas dentro da escola, excluindo os outros trabalhadores da Educação, o que é um absurdo”, disse Rogério. Lideranças do Sind-UTE também não concordaram com o posicionamento do governo e exigiram o reconhecimento da carreira para todos os profissionais da Educação conforme determina a Lei.
Na reunião, os sindicalistas também apresentaram a denúncia de que professores da rede estadual não estariam tendo acesso ao atendimento médico do IPSEMG, nem em casos de urgência. A próxima reunião da comissão tripartite deve acontecer na segunda-feira, 31/10.
Acesso: 24/10/2011, às 19h58min.

Ansiosos, mais uma vez!

Aguardando resultados da "negociação" entre Sind-Ute, deputados e governo. As poucas informações que nos chegam são através do twitter. Essa novela ainda vai se arrastar por um bom tempo. Veja:
Sem avanços nas negociações s/ piso da Educação. Discussão girou em torno de quem pertence às carreiras. Próxima reunião, talvez na 2ª feira
Sind-UTE não concorda e exige carreira para todos os trabalhadores da Educação. Governo enrolou e não apresentou solução de problemas.
Negociação mto ruim. Governo não apresentou propostas concretas e defendeu carreira restrita a professores e especialistas dentro da escola.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Deu na mídia!


  Governo desiste de ampliar ano letivo

A informação foi publicada pela secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda em seu perfil no Twitter e Facebook


A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, disse nesta quinta-feira (20), nas páginas pessoais dela no Twitter e no Facebook, que o governo desistiu da ideia de ampliar os dias letivos das escolas de educação básica. A proposta havia sido anunciada pelo ministro Fernando Haddad em setembro, como forma de ampliar o tempo de permanência dos alunos na escola.

O MEC não confirma oficialmente a decisão, mas, segundo Pilar, o ministro reuniu-se com entidades que representam professores, estudantes, gestores e universidades e o consenso é que os atuais 200 dias letivos sejam mantidos. A ampliação deverá se dar pela ampliação da jornada diária. “O Legislativo receberá a proposta consensuada nessa reunião e assumida pelo MEC”, disse Pilar, sem definir qual seria o mínimo de horas-aula.

Atualmente, o ano letivo tem 200 dias, com carga horária de 800 horas. O aumento de quatro para cinco horas diárias, por exemplo, ampliaria a carga horária para mil horas. Em alguns países da Europa, Ásia e até mesmo da América Latina, a jornada chega a 1,2 mil horas anuais, como no México, ou 1,1 mil horas, como na Argentina.



Governo de Minas anuncia demissão

de 3.566 professores substitutos


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 MÁBILA SOARES
O governo de Minas anunciou nessa quarta-feira (19) que vai demitir os
3.566 professores substitutos contratados para assumir as salas de aula
de todas as séries dos ensinos fundamental (1º ao 9º ano) e médio,
durante a greve dos concursados que durou 112 dias. De acordo com
 o Estado, seriam gastos R$ 12 milhões, no mínimo, com o pagamento
 destes profissionais temporários.
A decisão de demitir os professores contratados ficou acertada
durante  mais uma reunião entre representantes do Sindicato
Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) e Secretaria
 de Estado da Educação. O objetivo do encontro foi discutir
as situações funcionais da categoria em função da greve.
 A Secretária de Estado da Educação Ana Lúcia Gazzola
 e Antônio Noronha, Subsecretário de Gestão de Recursos
 Humanos, também participaram da reunião.
Durante os debates, o sindicato questionou a data para 
pagamento do prêmio de produtividade, já que o governo 
permanece sem data definida para o pagamento com a 
justificativa de dificuldades financeiras. No que se 
refere ao salário, o valor pago no mês de novembro 
será feito sem qualquer desconto.
Confira os pontos acertados:
I) imediato desligamento dos substitutos contratados 
durante a greve;
II) o designado que aderiu à greve concorrerá a nova 
designação sem qualquer restrição por ter participado 
do movimento;
III) As faltas greve não poderão ser transformadas em 
falta comum;
IV) o valor do pagamento da falta greve  já descontada 
considerará o fim de semana (descanso semanal 
remunerado) fazendo com que o mesmo valor descontado 
seja reposto;
V) o 13º salário será pago integralmente, não sendo 
feita nenhuma proporção de pagamento em função da 
falta greve;
V) a falta greve não poderá ser considerada para a 
avaliação de desempenho mesmo que, até 30/11, não 
tenha sido concluída a reposição;
VI) a existência de falta greve, mesmo não reposta, 
não impedirá o início do processo de aposentadoria 
do servidor desde que tenha cumprido os requisitos 
para pedi-la, portanto não poderá haver retenção de 
pedido de afastamento cuja justificativa seja a 
participação do servidor na greve;
VII) o servidor que aguardou a orientação do sindicato 
para iniciar o processo de reposição terá o direito 
de realizá-la (exceto o período já reposto), mesmo que 
o calendário já tenha sido feito.
Governo
Em nota, o Governo de Minas informou que está comprometido 
em minimizar os impactos trazidos pela paralisação parcial 
dos servidores da rede estadual de educação, e busca 
atender a demanda apresentada na comissão de negociação.
Diante do resultado da reunião, a orientação do Sind-UTE/MG 
é para a categoria iniciar o processo de reposição.


MEC desiste de aumentar número de dias do ano letivoO ministro reuniu-se com entidades que representam professores, estudantes, gestores e universidades e a conclusão consensual foi de que os atuais 200 dias letivos fossem mantidos. Agora o Legislativo receberá a nova proposta decidida em reunião e assumida pelo MEC para definir qual será o mínimo de horas-aula.


Tábita Martins - Estado de Minas
Publicação: 20/10/2011 18:41 Atualização: 20/10/2011 19:08


A secretária de Educação Básica  do Ministério da Educação
(SEB-MEC), Maria do Pilar Lacerda,informou nesta quinta-feira que
o governo desistiu da proposta  de aumentar o ano letivo
nas escolas brasileiras. No entanto, o projeto foi reformulado.
A proposta havia sido anunciada  pelo ministro Fernando
Haddad, em setembro, como  forma de aumentar
o tempo de permanência dos estudantes nas escolas. Mas
segundo a secretária, após uma reunião na terça-feira passada,
 em que paticiparam o ministro, secretários e representantes dos
 alunos, ficou decidido que a mudança será na carga horária
diária. Isso significa que não haverá mais aumento do número
 de dias letivos de 200 para 220.
“O consenso é aumentar a carga horária diária e o Legislativo
receberá a proposta consensuada  nesta reunião e assumida
pelo MEC. Hoje, 15 mil escolas já têm jornada ampliada através
 do Mais Educação, em que os alunos têm 7 horas diárias na escola.
O consenso é ampliar a carga horária diária", afirmou a secretária
Maria do Pilar Lacerda, por meio do twitter. A assessoria de
imprensa do MEC informou que "todas as escolas do país devem
ganhar no mínimo uma hora por dia em tempo de aula. Assim,
os alunos teriam cinco horas de ensino, ao invés de quatro,
atual carga horária. Atualmente, o ano letivo tem 200 dias,
com carga  horária de 800 horas. O aumento de 1 hora por
dia, por exemplo, ampliaria a carga horária  para mil horas.


Fonte: 
http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2011/10/20/interna_
nacional,257206/mec-desiste-de-aumentar-dias-letivos-para-estudantes.shtml



Governo deve publicar amanhã dispensa de professores substitutos
Educadores foram contratados para lecionar no lugar dos
 profissionais que estavam em greve


Publicação: 20/10/2011 19:53 Atualização: 20/10/2011 20:02

O Governo de Minas deve publicar nesta sexta-feira uma resolução 
que irá dispensar todos os cerca de três mil professores designados
contratados para substituir os profissionais da educação que
ficaram em greve durante 112 dias. Segundo a Secretaria
Estadual da Educação (SEE), no contrato dos educadores
estava prevista a demissão, a partir do momento em que
os grevistas voltassem ao trabalho. 
Ainda segundo a SEE, a direção de cada escola poderá manter os 
professores designados na instituição, se houver necessidade
de reforço escolar. 
Em reunião nessa quarta-feira, representantes do governo e 
deputados se reuniram com o Sindicato Único dos 
Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE). 
Um documento com acordos firmados entre governo 
e categoria foi elaborado. Entre os 18 itens da síntese, 
ficou acordado que as faltas greve que não foram 
repostas serão descontadas nas folhas de dezembro de 
2011 e janeiro de 2012. O desconto foi adiado e dividido 
para não causar grande impacto financeiro no orçamento
mensal do professor. Além disso, o governo decidiu pagar o 
13º salário em parcela única em dezembro. A expectativa é 
de que o depósito seja feito  até o dia 14.



Fonte: 
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/10/20/interna_gerais,257220/
governo-deve-publicar-amanha-dispensa-de-professores-substitutos.shtml