domingo, 9 de outubro de 2011

Amanhã, reunião de "negociação". Enquanto isso... Anastasia rumo à Índia

Não dá para entender. O homem é superior mesmo. Vive em outra esfera. Não dá a mínima para os professores. Não negociava com a categoria em greve, não negocia com a greve suspensa, pois até agora vi somente decisões unilaterais, delegadas à tríade do mal Danilo de Castro, Gazzola e Vilhena. E aí eu me pergunto: Que tipo de poder essas pessoas têm nas mãos, que as torna tão superiores e arrogantes? É a lei do "eu faço", "eu mando", "eu demito", "eu sacaneio" e quero ver o que acontece. Não há diálogo, mas um arremedo disso. Enquanto as coisas por aqui vão-se arrastando, o Pinóquio das Alterosas faz suas malas rumo à Índia. Compromisso inadiável. Deveria ficar por lá. Por outro lado, esse meu desejo não resolveria nossos problemas, pois a escola de Anastasia tem, infelizmente, muitos fiéis seguidores por aqui. 
Vá, Governador! Se em Minas há professores privados do básico, por conta do corte de salário, que importa? Quem mandou desafiar a sua autoridade/autoritarismo, não é mesmo? 
Se os professores substitutos estão instalados nas escolas com status de profissionais de confiança, que diferença faz?  Esses serão sempre seus aliados, enquanto o dinheiro público escorre pelo ralo...
Vá, Governador! E fale ao Oriente das Maravilhas de Minas! Conte histórias das "Mil e Uma Noites", mas não se esqueça de contar a HISTÓRIA dos 112 dias de greve dos professores mineiros que ousaram erguer a voz contra uns poderosos que por aqui  não cumprem as leis...
Que seja proveitosa a sua viagem. E que amanhã, em mais uma reunião da Comissão Tripartite, que haja realmente negociação. O PISO É LEI. TEMOS DIREITO A ELE.  
Ah! E enquanto não se decide sobre o pagamento dos dias parados, NÃO QUERO REPOR, NÃO VOU REPOR. A não ser que tenhamos outra orientação após a reunião de amanhã, nesta semana estarei de folga. A greve me trouxe desgastes físicos e psicológicos. Preciso repor energias. Só não viajarei para a Índia   porque mesmo se tivesse recebendo meu salário, não daria... Sou uma pobre professora assalariada, que ainda consegue ser feliz... mas sem mordomias.

Um comentário:

  1. Olá companheira Graça!!!
    Muito bom o seu blog! Adoro as coisas que vc escreve!
    Um grande abraço!!!

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