quinta-feira, 28 de junho de 2012

Quem poderá nos defender?

Com a proposta de ampliação da jornada dedicada às atividades extraclasse, o Governo de Minas cumpre na íntegra a Lei Federal 11.738/2008, que instituiu o piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica e também estabelece a nova jornada de atividades na escola, mas fora das salas de aula.


Fiz questão de destacar o trecho acima, retirado do site do Governo, para mostrar o quanto temos sido lesados desde a criação da LEI DO PISO (além, obviamente, da questão salarial). Se o próprio Governo diz que "Com a proposta de ampliação da jornada dedicada às atividades extraclasse, o Governo de Minas cumpre na íntegra a Lei Federal 11.738/2008", subentende-se que antes não cumpria e que, portanto estava fora da lei. E fica por isso mesmo. Talvez para o próximo ano, pois duvido que pedirão urgência na votação do Projeto (que ainda será elaborado) na ALMG.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

SIND-UTE/MG DISCUTE 1/3 DA JORNADA


Aconteceu, nessa quinta-feira (21/06), nova reunião do Sind-UTE/MG com as Secretarias de Estado 
de Educação e de Planejamento e Gestão. A pauta foi o cumprimento da Lei Federal 11.738/08, no 
que se refere à jornada do professor. A Lei Federal estabeleceu que “na composição da jornada de 
trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 da carga horária para o desempenho das atividades 
de interação com os educandos.”

Na rede estadual de Minas Gerais, o/a professor/a tem carga horária de 24 horas, sendo que 18 são de regência, não cumprindo a legislação federal.

A proposta apresentada pelo Governo foi de estabelecer 16 horas em sala de aula e 8 horas em atividade extraclasse. Para implementar a proposta, o governo apresentou os seguintes pontos:

- alteração da Lei Estadual 15.293/04 para a nova organização da jornada;
- publicação de um Decreto com a regulamentação da jornada;
- a meta seria utilizar o quadro existente de professores;
- seria dada a opção de extensão de jornada para suprir as demandas de aulas que surgiriam com a aplicação da lei;
- dentro da extensão de jornada seria aplicada a proporção para garantir o tempo extraclasse;
- na base de cálculo para aposentadoria seriam incluídas a extensão de jornada e a exigência curricular;
- a extensão de jornada seria oferecida a 100% dos professores em efetivo exercício da docência.

Pela proposta apresentada a extensão de jornada seria opcional, mas a  Secretaria de Educação trabalharia para que o professor mantivesse a sua jornada de regência atual, compensando o que faltar com extensão de jornada e aumento do módulo II.

O Sindicato questionou como seria o cumprimento do módulo II a partir destas alterações. A Secretaria não apresentou proposta, afirmando que é preciso um detalhamento de como seria cumprida a jornada extraclasse, que ela não teria para apresentar neste momento.

O Sind-UTE/MG também questionou como seria a jornada do professor dos anos iniciais e a Secretaria afirmou que seria com o mesmo parâmetro do que foi apresentado para os anos finais dos Ensino Fundamental e Médio.

O Sindicato também questionou qual o quadro de contratação necessário para cumprir a jornada extraclasse e o impacto financeiro da proposta e o governo afirmou que não tinha os dados naquele momento, mas se comprometeu em enviá-los.

Outro problema apontado pela entidade diz respeito ao quadro de escola. Desde dezembro de 2011 o Sindicato tenta discutir a organização do quadro de escola com a atual Secretaria de Educação, mas a opção sempre foi de ignorar o olhar da categoria na definição de algo que a atinge diretamente. A Resolução 2.018 tem vigência até julho, mês em que as questões relacionadas à jornada do professor não estarão concluídas, na opinião do governo. Isso significa que a Resolução terá sua vigência prorrogada, mas conseguimos o compromisso de que uma nova Resolução de Quadro de Escola será discutida com o Sindicato.

A direção do sindicato afirmou que é necessário discutir a proposta com os dados solicitados e com as minutas de projeto de lei e de Decreto, para que se possa discutir com a categoria e fazer novas propostas. Assim que as minutas forem enviadas, será agendada nova reunião.

Férias-prêmioO Sindicato cobrou a nova proposta de resolução, que seria feita a partir dos questionamentos já apresentados pelo Sind-UTE/MG ao governo em reunião realizada no dia 18/06. A proposta será apresentada até o dia 29/06.

Demandas pendentes

O Sind-UTE/MG apresentou várias demandas pendentes à Secretaria que assumiu o compromisso de responder:

01) nova proposta de Resolução sobre férias-prêmio, a partir do que foi discutido na reunião do dia 18/06;

02) o ofício GSA 00190212, que retornou questionamento do Sindicato a respeito da Auditoria Setorial na Superintendência Regional de Ensino de Janaúba e não esclareceu quais as providências foram tomadas, diante das denúncias feitas. Além disso, as práticas denunciadas continuam sendo adotadas.

03) suspensão do ofício circular 81/12 (sobre reposição da greve nacional), solicitada em 31/05;

04) o ofício CG 1576/12, que tratou sobre o pagamento dos dias repostos da greve de 2011 e relatou problemas de pagamento. Não tivemos retorno se os mesmos já foram solucionados;

05) a reposição dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino (Muriaé, Pouso Alegre e Leopoldina), relatadas no ofício 160 não foi encaminhada.

06) não tivemos retorno a respeito dos problemas de afastamento da docência, previsto no artigo 152 do Estatuto do Magistério, relatados no ofício 162. É importante ressaltar que foi orientação de SRE a utilização de tempo de regência de rede municipal para cumprimento do requisito ,previsto na legislação estadual;

07) retorno da correção de pagamento de reposição da greve relatada no ofício 174;

08) retorno dos questionamentos a respeito do reposicionamento previsto na Lei Estadual 19.837/11, apresentados durante a reunião realizada no dia 04/06;

09) retorno do ofício 167, que solicitou o cancelamento dos Processos Administrativo Disciplinares, instaurados sem justificativa;

10) a respeito da política de organização de turmas multisseriadas - após o levantamento feito pela Secretaria de Estado da Educação não foi proposto nenhum encaminhamento para acabar com estas turmas;

11) a respeito da aposentadoria, o Sindicato questionou a demora para a publicação deste direito, demanda que ainda não foi discutida;

12) resolução do problema de fusão de turmas na Escola Estadual Henrique Diniz, encaminhado à Secretaria em 31/05;

13) retorno da pauta de reivindicações já protocolada junto às Secretarias de Estado da Educação e de Planejamento e Gestão.

Próxima reunião16/07: discussão da pauta de reivindicações.
Fonte: http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=3506
Saiba mais em: http://blogrenatavilhena.blogspot.com.br/2012/06/governo-de-minas-apresenta-proposta_22.html

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Concessão de férias-prêmio deve começar em agosto

Seg, 18 de Junho de 2012 16:41
Representantes do Governo e do Sind-UTE/MG analisaram na tarde desta segunda-feira proposta de texto da resolução para a concessão de afastamento em férias-prêmio 

O Governo de Minas informou para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) a possibilidade de antecipar o início da concessão de afastamento em férias-prêmio para os servidores da educação. A expectativa é que a nova regulamentação entre em vigor a partir de agosto deste ano.
O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (18-06), na Cidade Administrativa, durante reunião entre representantes do Governo de Minas e integrantes da diretoria do sindicato. O encontro, a sexta agenda realizada este ano entre a entidade e representantes do poder executivo estadual, foi acertado na última quarta-feira (13-06) para que a entidade apresentasse a análise da proposta de nova regulamentação de afastamento em férias-prêmio apresentada na semana passada pelo governo do Estado.
Pelo Governo de Minas, participaram a secretária adjunta, Maria Sueli Pires, a subsecretaria de Informações e Tecnologias Educacionais, Sônia Andere Cruz, da Secretaria de Educação (SEE); e a subsecretária de Gestão de Pessoas, Fernanda de Siqueira Neves, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Pelo Sind-UTE/MG, compareceram a coordenadora Beatriz Cerqueira e a integrante da Comissão de Negociação, Feliciana Saldanha.
Diálogo
Representantes do Governo e do Sind-UTE/MG analisaram proposta de texto da resolução para a concessão de afastamento em férias-prêmio. Foto: ACS/SEE
Representantes do Governo e do Sind-UTE/MG analisaram proposta de texto da resolução para a concessão de afastamento em férias-prêmio. Foto: ACS/SEE

O clima de diálogo prevaleceu durante o encontro. Representantes do Governo de Minas e do Sind-UTE/MG analisaram os termos da proposta de texto da resolução, instrumento jurídico que, depois de aprovado, será assinado conjuntamente pelas secretarias de Estado de Educação e de Planejamento e Gestão (Seplag) e publicado no jornal Minas Gerais, diário oficial do Estado.
De acordo com a proposta inicial, as novas regras para o afastamento em férias-prêmio entrariam em vigor a partir de 2013. Ao final da reunião, o Governo de Minas sinalizou para a possibilidade de o início da concessão ser antecipada para 2012, mais exatamente, a partir de agosto.
Mas os representantes do Governo de Minas afirmaram que a antecipação se dará a partir do segundo semestre deste ano desde que o percentual de atendimento de concessões de afastamento em férias-prêmio não ultrapasse os 10%. Os representantes do Governo também assumiram o compromisso de inclusão de mais um avanço no texto da resolução. Atualmente, de acordo com a resolução 74/2010, o afastamento em férias-prêmio é concedido a até 20% do total de servidores em exercício nas escolas estaduais.
A proposta apresentada inicial, apresentada na última quarta-feira aos representantes do sindicato, mantinha no texto percentual de até 20%, sendo de até 10% por semestre, e estabelecia critério diferenciado para os servidores com direito às férias-prêmio que cumprirem os requisitos para a aposentadoria. Os representantes do Governo afirmaram que será retirada do texto a expressão "até", ou seja, o percentual de atendimento será de 20% ao ano, sendo de até 10% por semestre, e serão mantidas as condições especiais para os servidores que estiverem próximos da aposentadoria.
Os representantes do sindicato apresentaram ainda outras questões, como a explicitação do fluxo de concessão de afastamento em férias-prêmio para os servidores em processo de aposentadoria. O objetivo, segundo os representantes da entidade, é o de tornar o texto mais claro. Os representantes do Governo de Minas vão estudar as solicitações e até o final da semana o retorno será dado ao sindicato.
De acordo com a proposta, as novas regras para o afastamento em férias-prêmio entrariam em vigor a partir de 2013. Atualmente, de acordo com a resolução 74/2010, o afastamento em férias-prêmio é concedido a até 20% do total de servidores em exercício nas escolas estaduais. A proposta apresentada aos representantes do sindicato mantém o percentual de 20%, sendo de até 10% por semestre, e estabelece critério diferenciado para os servidores com direito às férias-prêmio que cumprirem os requisitos para a aposentadoria.
Uma das solicitações do Sind-UTE/MG foi de que a resolução entrasse em vigor já a partir de agosto deste ano. Os representantes do Governo de Minas afirmaram que irão avaliar a possibilidade, mas sinalizaram que a antecipação poderá ser feita desde que o percentual de atendimento de concessões de afastamento em férias-prêmio no segundo semestre deste ano não ultrapasse os 10%.
Os representantes do sindicato apresentaram outras questões, como a explicitação do fluxo de concessão de afastamento em férias-prêmio para os servidores em processo de aposentadoria. O objetivo, segundo os representantes da entidade, é o de tornar o texto mais claro. Os representantes do Governo de Minas vão estudar as solicitações e até o final da semana o retorno será repassado ao sindicato.
Como funciona
A cada cinco anos de exercício profissional, os servidores públicos estaduais efetivos adquirem o direito a se afastarem para gozar três meses em férias-prêmio. Esse afastamento é previsto pela Constituição Estadual, em seu artigo 31, parágrafo 4º e regulamentado pelo decreto 43.285/2003 e pelaResolução nº 22 de 25 de abril de 2003.
Para os servidores da Secretaria de Estado de Educação em exercício nas escolas estaduais, o afastamento está regulamentado pela resolução Seplag 74/2010. A cada cinco anos de exercício profissional, o servidor que adquire o direito precisa requerer o afastamento e cabe à administração pública analisar a conveniência da concessão.
P.S.: Postei o que está no site da SEE, pois o site no Sind-Ute não faz, até o momento (20h14m), referência alguma à  reunião que ocorreu hoje. 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sind-UTE/MG discute proposta sobre férias-prêmio



O Sind-UTE/MG cobra desde o inicio do ano o retorno do direito a férias-prêmio para os profissionais da educação. O direito foi suspenso em janeiro deste ano, com a justificativa da Secretaria de Educação de que era uma medida temporária e que em poucos dias seria resolvido.

Em todas as reuniões que o Sindicato participou este ano, esta questão foi cobrada. Na tarde desta quarta-feira (13/06), aconteceu nova reunião entre o  Sind-UTE/MG e as Secretarias de Estado de Educação e de Planejamento e Gestão.

Na oportunidae foi apresentada pelo governo proposta para o retorno do direito de férias-prêmio. A proposta apresentada consiste em:
- percentual de 20% dos servidores que têm direito ao afastamento por ano distribuídos em 10% por semestre;
- os servidores que já preencheram os requisitos para a aposentadoria teriam o direto de afastamento fora do percentual limite estabelecido;
- as férias-prêmio adquiridas pelo servidor até 29/02/2004, necessariamente, seriam convertidas em espécie no ato da aposentadoria.

Critérios de priorização:
- maior saldo de férias-prêmio adquiridas após 29/02/2004;
- cumprimento do requisito de tempo de contribuição para aposentadoria;
- cumprimento do requisito de idade para aposentadoria.

Critérios de desempate:
- melhor média de resultados em avaliação de desempenho;
- maior tempo de serviço público estadual;
- idade maior.

Também foi apresentada uma nova proposta de fluxo em que o prazo entre o protocolo do pedida na escola e o resultado seria de, no máximo, 60 dias. A vigência desta proposta seria para janeiro de 2013.

O Sindicato discordou do início de vigência para 2013, porque significaria um ano de congelamento deste direito e a expectativa da categoria é ter a situação resolvida imediatamente. A entidade também questionou a divisão de 20% por semestre.

Como o Sindicato terá Conselho Geral e Assembleia no dia 16/06, estas propostas serão discutidas com a categoria. Nova reunião com as Secretarias para tentar fechar esta questão foi marcada para o dia 18 de junho. Até o dia 15/06, o governo enviará proposta de resolução. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

O ESTADO DE MINAS GERAIS NÃO TEM SIDO EFICIENTE NA GESTÃO DE PESSOAL E OS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO SOFREM COM O DESRESPEITO A SEUS DIREITOS


Embora a nova peça publicitária de defesa do Governo de Minas, que conta com a participação do governador Antonio Anastasia e do senador Aécio Neves, dê à população a ideia de que o estado de Minas Gerais é eficiente, a realidade vivida por mais de 400 mil trabalhadores em educação demonstra o contrário. Atualmente são quase 100 mil direitos acumulados que não foram pagos. Após um ano do início da última greve da educação, os profissionais ainda enfrentam dificuldades para receber pela reposição trabalhada e servidores esperam até nove anos para aposentar.
Em 2012 foram realizadas quatro reuniões entre o Sind-UTE/MG e o Governo do Estado (26/04, 17/05, 31/05 e 04/06). Além da pauta de reivindicações, o Sindicato apresentou demandas pendentes de 2011, problemas ocasionados pela Lei Estadual 19.837/11 e questionamentos das ações pedagógicas da Secretaria de Educação.
Acompanhe a seguir o desenvolvimento das demandas apresentadas pelo sindicato a cada reunião.

1. Processo de negociação
Em 26/04
A primeira questão que o Sindicato cobrou foi o estabelecimento de um processo de negociação. Foi feito um histórico desde o Termo de Acordo assinado em 29/09/11, todas as demandas apresentadas pela entidade ao Governo e a ausência de respostas ou de negociação.  Cobramos um processo de negociação em que as questões apresentadas tenham uma solução, uma negociação.

2. Pagamento do período reposto da greve
Em 26/04
O Sindicato cobrou o correto pagamento do período de greve que foi reposto pela categoria, assim como o direito de reposição aos servidores das Superintendências Regionais de Ensino. A entidade já apresentou à Secretaria de Educação relação de escolas com problemas de pagamento e não teve resposta. O Estado se comprometeu a dar retorno até a próxima reunião.
Em 17/05De acordo com a Secretaria de Educação já foi dada orientação às Superintendências para resolverem os problemas apresentados pelo Sindicato. Mas não deu retorno com relação aos problemas de pagamentos, ocorridos em várias escolas.
Em 31/05
A Secretaria de Educação, através de ofício, admitiu que, em várias escolas, os profissionais não receberam corretamente pela reposição da greve de 2011 e que fará as correções. Neste caso, é fundamental o acompanhamento de cada um e das subsedes para verificarem se, no próximo pagamento, estas correções foram feitas.

3. Férias-prêmio
Em 26/04
O Sindicato resgatou toda a negociação feita com a Secretaria de Estado da Educação em 2011 a respeito de férias-prêmio: o compromisso de rever o limite de 20% e garantir que os servidores que estão próximos da aposentadoria não fiquem prejudicados. Mas, ao contrário do que foi negociado, o governo suspendeu a concessão de novas férias-prêmio e os servidores próximos à aposentadoria não estão conseguindo exercer este direito. De acordo com o governo, houve a suspensão porque o governo precisava “estabilizar” a folha para fazer os estudos sobre a jornada do professor. Ainda assim permanece o problema porque, em janeiro, a Secretaria havia afirmado ao Sindicato que esta suspensão seria apenas por alguns dias, mas já são três meses de suspensão. Questionamos a previsão de retorno, o governo não tinha, mas se comprometeu em apresentá-la na próxima reunião. Quanto aos servidores próximos da aposentadoria, o “fluxo” que começa com o pedido na escola até a análise da Secretaria será revisto de modo a agilizar o procedimento.
Em 17/05
O Governo não apresentou resposta. O Sindicato novamente criticou a ausência de respostas para uma questão tão importante para a categoria e cobrou resposta. O governo assumiu o compromisso de apresentar uma proposta no dia 31/05.
Em 31/05
Novamente, o governo não apresentou nenhuma resposta, afirmando que apresentará proposta no dia 13 de junho. O Sindicato não reivindicou nada novo, apenas que o governo cumprisse com o compromisso que assumiu em outubro de 2011, ou seja, que aumentasse o percentual que hoje é de 20%. Até o momento, o governo não cumpriu o acordado e suspendeu o direito em 2012.

4. Reposicionamento por tempo de serviço e escolaridade
Em 26/04
O Sindicato questionou os inúmeros problemas ocasionados pelo posicionamento na tabela do subsídio, que não reflete a vida funcional do servidor. Há problemas relacionados ao tempo de serviço e à escolaridade.
A primeira situação apresentada pelo Sindicato foi a dos aposentados. Embora já tenham dedicado uma vida ao serviço público, muitos foram posicionados com tempo inferior ao real, o que não se justifica porque já estão aposentados.
A outra situação questionada pelo Sindicato foi a situação dos servidores que têm direito à progressão e à promoção e que não foram publicadas. De acordo com o governo, no início de maio serão publicadas várias promoções e progressões. O Sindicato questionou o pagamento retroativo, mas o governo não soube dizer quando seria feito.
Ainda de acordo com o governo, tudo o que estiver atualizado no Sisap até 30/06 será publicado através de Resolução. Nova resolução será publicada no final de outubro. Novamente, ficou sem resposta quando será pago o retroativo.
A Seplag propôs que fosse feita uma reunião específica para tratar desta questão.
O Sindicato também questionou qual a orientação para as situações em que o servidor detectou que houve erro no seu posicionamento. O governo dará retorno na próxima reunião.
Em 17/05
De acordo com a Seplag, no 5º dia útil de julho, os servidores receberão o salário já no novo posicionamento. Isso é válido para o que a Secretaria conseguir alterar no Sisap e o tempo de serviço será o que também estiver no sistema.
 O sindicato questionou porque a vida funcional do servidor já não estava atualizada no sistema ocasionando tantos problemas e muitas outras questões também ficaram sem resposta. A reunião que será realizada no dia 31/05 discutirá isso.
Em 04/06
A direção do sindicato tinha a expectativa de que o governo apresentasse informações novas, respondendo aos inúmeros questionamentos já apresentados. No entanto, tivemos acesso a apresentação que também está disponível no site da Secretaria de Educação e os questionamentos do Sind-UTE continuaram sem respostas. A apresentação do governo possibilitou que o sindicato confirmasse várias questões que trazem prejuízo à categoria.
Acompanhe:
- todas as progressões e promoções adquiridas no período de 2012 a 2015 não serão publicadas até 2016;
- o governo afirma a garantia de continuidade de progressões para quem chegar ao final da tabela, mas não apresentou como seria isso. De qualquer maneira não será antes de 2016;
- o percentual de 5% garantido como o mínimo de aumento para o servidor ao ser posicionado na tabela do subsídio tem como referência a remuneração de dezembro de 2010;
- o cálculo da média de aulas facultativas e dobra de turno serão feitos com base na tabela transitória de dezembro de 2011, independente da data da aposentadoria.
De acordo com as Secretarias haverá publicação de uma Resolução em julho, corrigindo o reposicionamento feito em janeiro de 2012, mas não souberam precisar o que estará resolvido, levando em consideração que há problemas de promoções e progressões adquiridas e não publicadas ou publicadas e não taxadas no contracheque e problemas com o não reconhecimento de todo o tempo do servidor. Ainda de acordo com as Secretarias, o pagamento retroativo também ocorrerá em julho.
A situação dos aposentados continua sem perspectiva. O governo não soube precisar o que será corrigido com a publicação da Resolução e é possível que a situação somente será resolvida quando o servidor aposentado procurar a Superintendência. O quadro das Superintendências Regionais de Ensino é outra situação que a Secretaria de Educação insiste em ignorar. Não há planejamento para aumentar o quadro de servidores para que seja feito o trabalho de atualização da vida funcional do mesmo ou ainda para um atendimento aos aposentados. O Sindicato questionou a situação de um quadro insuficiente na escola e também nas SREs.
5. Quadro de escola
Em 26/04
O Sindicato questionou novamente a Resolução 2.018/12, cuja publicação ocorreu sem nenhum diálogo com a categoria. Discutiu a redução dos laboratórios de ciências, o limite de pessoal para os Cesecs, o conflito entre efetivo e efetivado, a redução no quadro de Assistentes Técnicos, Especialistas e Auxiliares de Serviços da Educação Básica em função da política de redução de turmas. A Secretaria de Educação não respondeu nenhum ponto e estes itens será pauta da próxima reunião.
Em 17/05
Além dos problemas já apresentados pelo Sindicato na reunião realizada no dia 26/04, questionamos a Instrução Normativa 01, que estabeleceu normas para o Cesecs. A Instrução trouxe enormes prejuízos a alunos e profissionais da escola. Solicitamos que fosse revista, o que foi aceito pela Secretaria. O Sindicato informou que orientará a categoria a manter o quadro no Cesec, desconsiderando a Instrução até o retorno do governo.
Outra Resolução de quadro de escola precisa ser publicada, uma vez que a Resolução 2018 tem vigência até julho deste ano. De acordo com a Secretaria de Educação, a discussão sobre o quadro de escola para o segundo semestre será feita após a discussão da jornada do professor.
Em 31/05
A respeito da Instrução Normativa 01 sobre a organização do Cesec, conseguimos manter a Banca Permanente de Avaliação com três professores, mesmo no caso de licença médica. Garantimos também o retorno do professor à Banca após licença médica.

6. 1/3 da jornada
Em 26/04
O Sindicato novamente questionou o não cumprimento da Lei Federal 11.738/08, no que se refere à jornada para estudo e planejamento do professor. De acordo com a Secretaria, a previsão para apresentação dos estudos sobre esta questão é até julho.
Em 17/05
A previsão continua para julho de 2012.
Em 31/05
Esta questão será discutida em reunião no dia 21 de junho.
7. Concurso
Em 26/04
O Sindicato questionou qual será a agenda do concurso público, uma vez que as datas têm sido alteradas. A resposta ficou para a próxima reunião.
Em 17/05
O Governo apresentou o seguinte cronograma:
- Até 30/05/12: Publicação, no Diário Oficial, dos resultados da prova objetiva.
- Até 26/06/12: Publicação, no Diário Oficial, do julgamento de recursos contra a prova objetiva e da classificação dos candidatos (1ª etapa) pós-recurso.
- Até 25/09/12: Publicação, no Diário Oficial, da análise de títulos e da classificação dos candidatos.
- Até 26/10/12: Publicação, no Diário Oficial, do julgamento de recursos contra a análise de títulos e da classificação final dos candidatos no concurso (1ª etapa + 2ª etapa) pós-recurso.
- Até 30/10/12: Publicação, no Diário Oficial, do ato de homologação do concurso. A perspectiva de nomeação é para o ano de 2013.
Em 31/05
O Sind-UTE/MG reivindicou que o servidor efetivado por meio da Lei Complementar 100/07, que tenha passado no concurso publico, ao ser nomeado possa permanecer na mesma vaga que ocupa atualmente. O governo analisará a possibilidade.

8. Violência no ambiente escolar
Em 26/04
O Sindicato cobrou uma posição da Secretaria de Estado da Educação no que diz respeito aos inúmeros problemas de violência no ambiente escolar que têm acontecido em Minas Gerais. De acordo com a Secretaria, será feito um diagnóstico da situação, mas o assunto será pauta de nova reunião com o Sindicato.
Em 17/05
Este assunto será discutido em reunião específica, ainda não agendada.
9. Turmas multiseriadas

Em 26/04
O Sindicato questionou se a Secretaria continuaria com a política de turmas multisseriadas, mas a resposta foi que esta questão seria discutida junto com o quadro de escola.
Em 17/05
O Governo reviu a orientação de organização de turmas multisseriadas. Embora o novo ofício da Subsecretaria de Educação Básica afirme apenas que “é inadequada”, a organização de turmas multisseriadas em zona urbana não proibiu a sua organização.
O Sindicato fará um levantamento em todo o Estado e, onde existir turma multisseriada, a situação será apresentada e discutida com a Secretaria de Educação.
Em 31/05
O Sindicato apresentou o seu levantamento e a Secretaria de Educação também. Considerando apenas a zona urbana são mais de 1.000 turmas multisseriadas. O Sindicato questionou qual será o procedimento para que elas acabem e o governo não soube informar.

10. Aposentadoria

Em 26/04
O Sindicato questionou a demora na publicação das aposentadorias dos servidores da educação. Relatou que há servidora que esperou por nove anos a sua aposentadoria. A Seplag afirmou que há um projeto estruturador para modificar esta situação e será apresentado, caso o Sindicato tenha interesse em acompanhar.
O Sindicato também solicitou que a mudança no Estatuto do Magistério fosse retirado do Projeto de Lei 3.99/12 em tramitação na Assembleia Legislativa. Os representantes do Governo disseram que analisariam e dariam retorno.
Em 17/05
O governo mantém a posição de retirada do direito de afastamento da docência após 25 anos de sala de aula.
Em 31/05
Novamente o Sindicato questionou a demora no reconhecimento do direito à aposentadoria. De acordo com orientação da Seplag às Superintendências Regionais de Ensino, o servidor deve aguardar em exercício a publicação do afastamento preliminar. O problema é que a mesma Secretaria não tem previsão de limite para esta publicação, o que traz mais prejuízo ao servidor que já adquiriu o direito, mas não pode usufruí-lo.
Reposição Greve Nacional
O Sindicato questionou o Ofício Circular 81/2012, que determinou a reposição da carga horária dos dias de paralisação de 2012. A campanha salarial educacional de 2012 não acabou e sequer a pauta de reivindicações foi negociada. Por isso, não há que se exigir a reposição e a forma individualizada desconhecendo a entidade sindical que convocou a paralisação. Portanto, solicitamos a revogação deste ofício. O governo dará retorno.
Processo Administrativo Disciplinar
O Sindicato entregou à Seplag uma relação de servidores que respondem processo administrativo disciplinar, cuja instauração é fruto de um processo de perseguição à categoria. A alegação é de que os servidores não cumpriram o calendário de reposição ou boicotaram o Proeb. No entanto, as afirmações não correspondem à realidade, demonstrando a intenção de perseguição.

Aguardamos posicionamento do governo.

Fonte: http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=3471

terça-feira, 5 de junho de 2012

Se o Sind-UTE não se manifesta, fiquemos com a versão do Governo

Governo de Minas e Sind-UTE/MG realizam terceira reunião de negociação

O Governo de Minas recebeu novamente representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), nesta quinta-feira, 31 de maio, na Cidade Administrativa. Na reunião, que aconteceu entre 16h e 18h30, representantes da Secretaria de Estado de Educação (SEE) e da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) deram continuidade à discussão da pauta apresentada pelo Sindicato.
Os representantes da Secretaria prestaram esclarecimentos sobre o funcionamento dos Centros Estaduais de Educação Continuada (Cesecs). A instrução da Secretaria é que os centros possam funcionar em dois ou três turnos, sendo que um deles tem, obrigatoriamente, ser o noturno. Quando houver demanda por atendimentos em três turnos, o Cesec poderá manter o atendimento.
Atualmente, os Cesecs atendem cerca de 86 mil estudantes em toda Minas Gerais, mas é importante ressaltar que nesses centros os alunos não se matriculam para terem aulas regulares e sim para receber a orientação de professores em atendimentos individualizados, sem a obrigação de frequência. O estudante se matricula por módulos e não frequenta todas as disciplinas e, no Estado, pouco mais de mil estudantes estão matriculados em mais de dois módulos. A demanda nos Cesecs, portanto, tem se tornado cada vez menor e a Secretaria está analisando a estrutura desses centros para racionalizar o atendimento.
Os representantes do Sindicato fizeram algumas ponderações. Alguns processos internos, que regulamentam o funcionamento, poderão ser reavaliados, entre eles a constituição da banca examinadora para avaliar os alunos. Além disso, será apresentada uma proposta de formação continuada para os professores, proposta esta que deverá ser realizada pela Magistra, escola de formação e desenvolvimento profissional inaugurada pelo Governo de Minas.
Sobre a questão das turmas unificadas, outro tema abordado durante a reunião, a Secretaria esclareceu que a regra é a adoção dessa estratégia em áreas rurais, onde o número de alunos por turma é reduzido. Casos excepcionais identificados pela Secretaria estão sendo apurados e analisados. Tratam-se, portanto, de casos de exceção, que atingem poucas turmas em Minas. Um relatório da adoção das turmas unificadas será encaminhado nesta sexta-feira, 1º de junho, para a direção do Sind-UTE/MG.
De acordo com o Censo Escolar 2010, do Ministério da Educação (MEC), turmas unificadas no ensino fundamental são adotadas em todas as unidades da federação e também, segundo o Portal do Professor, do MEC, em vários países.

Agenda
Na próxima segunda-feira, 4 de junho, será realizada uma reunião extraordinária entre Governo de Minas e Sind-UTE/MG. O motivo é que não foi possível abordar um dos assuntos previstos na pauta desta sexta-feira: o modelo único de remuneração. Representantes da Seplag irão fazer uma apresentação ao Sind-UTE/MG para sanar dúvidas sobre o modelo.
Regulamentado no início deste ano pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o modelo unificado buscou implementar alterações para proporcionar a valorização da carreira. Nos cargos de professor da educação básica com formação em curso superior, nível de ingresso na carreira atualmente, a remuneração mínima é de R$ 1.386,00 para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais. O valor é, proporcionalmente, 59,2% maior do que o valor do piso nacional salarial estabelecido pelo Ministério da Educação, que é de R$1.451,00 para uma jornada de 40 horas semanais.
Também ficou acertado que serão realizadas, ainda durante este primeiro semestre, outras duas reuniões. No dia 13 de junho o encontro será dedicado ao debate acerca do processo de concessão das férias-prêmio e no dia 21 o tema em pauta será a jornada de trabalho. Inicialmente, na reunião desta sexta-feira estavaprevista a apresentação de questões associadas às férias-prêmio – fluxo de concessão, legislação e processo para sanar passivo de lançamentos. Em razão da complexidade do tema, os representantes do governo não conseguiram concluir os estudos a tempo de apresentar e solicitaram ao Sindicato para que este tema venha a ser tratado no dia 13 de junho, em agenda específica.
Pelo Governo de Minas, participaram a secretária adjunta, Maria Sueli Pires, o subsecretário de Gestão de Recursos Humanos, Antônio Musa de Noronha, e a Subsecretaria de Informações e Tecnologias Educacionais, Sônia Andere Cruz pela pelaSecretaria de Educação e a subsecretária de Gestão de Pessoas da, Fernanda Siqueira Neves e a superintendente Central de Políticas de Recursos Humanos, Maria Isabel Rolla França pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e a chefe de gabinete do Escritório de Prioridades, Mônica Bernardi. Pelo Sind-UTE/MG, compareceram a coordenadora Beatriz Cerqueira, e as integrantes da Comissão de Negociação, Feliciana Saldanha e Lecioni Pereira.