quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Vou viajar... sem sair do lugar!

Olá, pessoal!
Finalmente, férias! Até ontem estava enrolada com a elaboração e aplicação de provas finais, correção de trabalhos e avaliações dos estudos orientados, preenchimento de diários, reuniões... Bem, agora quero esquecer um pouco tudo isso (difícil conseguir) e curtir as minhas curtas férias. Não pretendo viajar por três motivos: primeiro, a grana anda minguada; segundo, o tempo está pouco; terceiro, estamos construindo uma casinha, e isso requer nossa presença (do meu marido, especialmente) o tempo todo. 
Se não viajarei cortando distâncias, já iniciei ontem à noite um outro tipo de viagem, não menos enriquecedora: a viagem através da leitura. Comecei a ler "A Cabana" de William P. Young. Ainda não posso dizer o que achei, pois estou no início do livro (parei na página 29). É que ando muito cansada e bateu um sono daqueles! Não consegui resistir... dormi como um anjo! Como leio de maneira "compulsiva" e ansiosa, creio que até amanhã terminarei a leitura. 
Nestes dias de descanso, quero sugerir aos colegas três livros (que já li e amei) para leitura:

A CIDADE DO SOL

Cidade do Sol, A (2007 - Edição 1)
Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz - 'Você pode ser tudo o que quiser'. Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece - Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do 'todo humano', somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.
O GUARDIÃO DE MEMÓRIAS
                                    Guardião de Memórias, O (2007 - Edição 1)
Com mais de três milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos, "O Guardião de Memórias" é uma fascinante história sobre vidas paralelas, famílias separadas pelo destino, segredos do passado e o infinito poder do amor verdadeiro. Inverno de 1964. Uma violenta tempestade de neve obriga o Dr. David Henry a fazer o parto de seus filhos gêmeos. O menino, primeiro a nascer, é perfeitamente saudável, mas o médico logo reconhece na menina sinais da síndrome de Down. Guiado por um impulso irrefreável e por dolorosas lembranças do passado, Dr. Henry toma uma decisão que mudará para sempre a vida de todos e o assombrará até a morte: ele pede que sua enfermeira, Caroline, entregue a criança para adoção e diz à esposa que a menina não sobreviveu. Tocada pela fragilidade do bebê, Caroline decide sair da cidade e criar Phoebe como sua própria filha. E Norah, a mãe, jamais consegue se recuperar do imenso vazio causado pela ausência da menina. A partir daí, uma intrincada trama de segredos, mentiras e traições se desenrola, abrindo feridas que nem o tempo será capaz de curar. A força deste livro não está apenas em sua construção bem amarrada ou no realismo de seus personagens, mas, principalmente, na sua capacidade de envolver o leitor da primeira à última página. Com uma trama tensa e cheia de surpresas, O Guardião deMemórias vai emocionar e mostrar o profundo - e às vezes irreversível - poder de nossas escolhas.
A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
Menina que Roubava Livros, A (2007 - Edição 1)
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A Menina que Roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a Menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários Livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses Livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à Menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia, todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

P.S.: Ah! Esqueçamos um pouco os nossos "desgovernantes", pois não merecemos estragar as nossas férias! Boa leitura.

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