quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Enquanto o contracheque não aparece...

CIDADE ADMINISTRATIVA
Estado faz reunião para discutir problemas estruturais
Entre problemas nos prédios estariam janelas que caíram
O governo estadual fez, ontem, uma reunião na Cidade Administrativa para avaliar os supostos danos na estrutura de  dois  prédios  do  complexo  que  abriga  a  sede  da  administração.  
Na última terça-feira, O TEMPO mostrou que um grupo  de seis deputados procurou o Ministério Público para pedir a interdição do local. Eles querem que o complexo seja esvaziado para uma vistoria.
Questionada sobre o assunto, a assessoria de imprensa do Estado disse, inicialmente, que desconhecia a reunião, mas, em seguida, enviou uma nota, afirmando que o encontro foi mesmo realizado, mas que seria apenas um ato de rotina.
Segundo a nota, "a Intendência da Cidade Administrativa esclarece que não há problemas estruturais em seus prédios. A construção foi feita seguindo todas as determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)". Ainda de acordo com o texto, "semanalmente, acontece uma reunião entre a Secretaria de Planejamento e Gestão, a Cedemos e a Intendência para discutir aperfeiçoamentos na gestão e na rotina da Cidade Administrativa, inclusive com uma análise das sugestões apresentadas regularmente pelos servidores. Ontem, foi realizada a reunião da semana".


Boatos. Servidores que trabalham na Cidade Administrativa disseram que o assunto dominou as conversas nos corredores dos prédios. "Nós não conhecíamos a demanda e todo mundo passou a comentar sobre as falhas", disse uma servidora que preferiu não ser identificada. Um outro funcionário, que também pediu anonimato, disse que foi grande a repercussão do caso. "Todo mundo comentava sobre as rachaduras e a janela que tinha uma sacola", declarou.

Segundo o deputado federal Miguel Corrêa, o objetivo das denúncias é garantir a segurança dos funcionários. "O que queremos é esclarecer o assunto", afirmou o deputado que faz parte do grupo que fez a denúncia. O Ministério Público confirmou que recebeu a documentação enviada pelos parlamentares e disse que já investiga o caso. 

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